obituário

Morreu o militar Augusto Soares Schmitz


Nascido em São Borja, Augusto Soares Schmitz, 80 anos, era disciplinado, bem humorado, amava ambrosia e tinha o coração de um leão. O militar reformado se mudou ainda pequeno para o Coração do Rio Grande. Na cidade, ele serviu durante anos ao Exército Brasileiro e, jovem, casou-se com Nanci, 80, sua amiga de infância. Da paixão intensa vivida com a amada, nasceram 11 filhos - Carlos Alberto, 60, Mário André, 56, Silvio Ricardo, 55, Marcos Alfredo, 54, Martina, 52, Jane, 51, Nara, 49, Marieta, 47, Gerson, 46 e Luís Augusto, 63, e José Antônio, 59, ambos já falecidos. Ele também tinha 20 netos e três bisnetos, os quais amava profundamente.

- Ele tinha algumas paixões em sua vida. A primeira delas era o Inter. Ele também era apaixonado pelos netos, pelos bisnetos e pela minha mãe. Eles teriam completado 64 anos de casados, eram muito apegados e companheiros. Muitas pessoas não chegam aos 64 anos de vida, e eles teriam isso de casamento. Acho que ele realizou todos os sonhos que teve - lembra a filha Nara.

Patriota orgulhoso, o idoso foi um militar responsável e sempre contou com a ajuda de Nanci para organizar uma casa que abrigava tantas crianças. Para que todo mundo fizesse sua parte, Augusto importou do quartel a iniciativa de fazer uma lista de tarefas, onde todos deveriam cumprir com suas obrigações. E deu muito certo.

- Meu pai era uma pessoa calma e nunca usou de violência. Ele sempre teve muito paciência. Aos 12 anos, ele já trabalhava na Cyrilla e, aos 16 anos, passou num concurso para servir ao Exército. Sempre foi muito trabalhador e sempre nos incentivou muito - acrescenta Nara.

Colorado fanático, tinha no rádio um companheiro fiel. Sempre escutava aos jogos do Inter e a Rádio Imembuí. Os filhos brincam que o radialista Fernando Adão Schmidt, o Schimitão, já fazia parte da família, já que o pai não perdia um programa sequer dele.

- Ele era um homem muito amável. Nos conhecemos crianças e nos casamos ainda crianças, quando eu tinha 16 anos, e ele, 17. Em seguida, veio nossa família. No nascimento de nosso primeiro filho, lembro que ele disse que nascia ali um homem do bem. Hoje, sei que todos os nosso filhos são pessoas de bem, que respeitam os outros acima de tudo. Nossos netos e bisnetos também. Mesmo na doença, ele nunca sofreu, sempre estava alegre. Se Deus quiser, vamos nos recuperar da perda. A força vem de cima - diz a matriarca Nanci.

Para a família, Schmitz deixa um legado de honestidade, bondade, alegria e amor. Em 30 de junho, o idoso morreu no Hospital de Caridade, em virtude de falência múltipla de órgãos. Ele foi sepultado no dia seguinte, em Arroio do Só.

Falecimento em Santa Maria e região

Funerária Cauzzo

28/06
Sandra de Freitas, aos 64 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico  

29/06 
Otelmo Hunter de Carvalho, aos 88 anos, foi sepultado em São José  

30/06 
Augusto Soares Schmitz, aos 80 anos, foi sepultado em Arroio do Só 
Adelina Gabbi, aos 89 anos, foi sepultada em Júlio de Castilhos 
Jair Cardoso, aos 61 anos, foi sepultado no Crematório Dom José, em Santa Rosa  

02/07 
João Paulo da Roza, foi sepultado aos 65 anos, na Boca do Monte

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